quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

ESTUDANTES DE DIREITO REALIZARÃO EM 04/02 (SEGUNDA) JÚRI SIMULADO "O CASO DO MONSTRO DE GUAIANAZES"

Alunos da disciplina Psicologia Geral e Jurídica, ministrada na Faculdade de Direito da UFC realizarão o julgamento simulado do Caso do Monstro de Guaianases, na próxima segunda-feira (4 de fevereiro), às 9h, no Anfiteatro Prof. Willis Santiago Guerra Filho, da Faculdade de Direito, situada à Rua Meton de Alencar, s/n.

Os interessados em participar da atividade, seja como ouvintes ou jurados, poderão inscrever-se no próprio local, com os organizadores do evento. As inscrições são gratuitas e abertas a qualquer interessado, seja ou não estudante da UFC.

O caso a ser julgado envolve a discussão sobre a sanidade mental e, consequentemente, a imputabilidade ou imputabilidade de Benedito Moreira de Carvalho, um serial killer que apavorou o país na década de cinquenta. O réu, nascido em Tambaú, atacou de 1950 a 1953. Era casado, mas não podia fazer sexo com sua mulher por seus vários problemas de saúde. Tinha um impulso sexual incontrolável, chegando a atacar 5 pessoas num só dia, sem ainda se sentir saciado. Gostava de meninas, principalmente japonesas. Anotava todos os crimes num caderninho. Estava sempre de terno e chapéu e com uma pasta na mão, que continha uma corda com uma laçada. Entre estupros e tentativas de violência sexual cometeu 29 crimes na Grande São Paulo. Dez de suas vítimas acabaram mortas. O "Monstro de Guaianazes" pedia a elas que fizessem sexo com ele. Ao ouvir a recusa, arrastava-as para locais ermos e cometia os crimes. Quando despia as vítimas meninas, as cobria com as peças de seu vestuário, quando mulheres, as deixava completamente nuas e descobertas. Segundo o histórico do caso real, Benedito foi preso em 1952 e morreu na prisão de infarto, em 1976.

Os alunos foram orientados a atualizar o caso com datas recentes, a fim evitar alegação de prescrição, supondo ainda que o réu ainda permanecesse vivo. A atividade será desenvolvida com a co-orientação de professores da área penal (Prof. Daniel Maia e Prof. Raul Nepomuceno) e a supervisão direta do professor Flávio Gonçalves e do estudante do S2 Fleury Neto, o qual já atuou com brilhantismo no julgamento simulado do Caso Pierre Rivière.

Os autos do processo simulados foram montados ao longo do semestre para proceder o julgamento com o maior grau de realismo possível.

Os participantes assinarão lista de presenças no local e poderão fazer jus a declaração da carga horária do evento e certificado, válidos como atividade complementar.

Mais Informações: Prof. Flávio Gonçalves / (85) 9634-9457

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